O profissional, independentemente da área, deve ir além de seu diploma de graduação e, também, desenvolver habilidades para potencializar sua alta performance e trabalho em equipe.


Mesmo com novas formações, essa relação interpessoal continuará sendo fundamental ao sucesso do negócio. Por isso, considere aperfeiçoar algumas competências junto à capacitação profissional, tais como:

resiliência, que significa saber se transformar a cada mudança ou dificuldade e não desistir de seguir em frente;

inteligência emocional, que é o mesmo que saber reconhecer suas emoções e ter capacidade para lidar com elas;

autonomia em definir seus próximos passos, apresentar-se para resolver um problema ou propor uma solução;

flexibilidade, seja para mudanças de cidade, seja para encarar novos cargos na empresa;

criatividade, não somente ao criar produtos e serviços novos, mas também na proposição de soluções aos problemas do negócio;

proatividade, não esperando comandos ou burocracias que podem atrasar a resolução.

 

Quais foram as revoluções na indústria e seus impactos?

As revoluções industriais são eventos capazes de alterar significativamente as relações de trabalho e os tipos de ocupações existentes. Até o momento foram 4 delas:

1.º revolução industrial — invenções como a máquina a vapor, o tear mecânico e outras, além do uso de carvão, impulsionaram a primeira revolução industrial. Isso provocou um aumento da produção de vários setores, como a siderurgia, a indústria têxtil, os transportes etc. Os marcos são a mecanização dos processos e o começo da produção em larga escala;

2.º revolução industrial — uso de petróleo e de eletricidade como formas de energia. Há o desenvolvimento de indústrias, como a do aço e a química. Desenvolve-se a produção de carros, lâmpadas incandescentes e meios de comunicação (rádio, telégrafo, telefone etc.). Há a otimização de processos fabris e a expansão da industrialização por vários países;

3.º revolução industrial — o surgimento e a expansão de aparelhos eletrônicos, computadores, equipamentos de telecomunicações, Internet, robótica e outras invenções caracterizam essa revolução. Além disso, temos a utilização de energia nuclear e certas melhoras no ambiente de trabalho nas fábricas;

4.º revolução industrial — é considerada a revolução tecnológica atual, em que se destacam o uso de dados, a computação em nuvem, o desenvolvimento da Internet das Coisas e a integração de tecnologias, a digitalização de processos, a utilização de fontes de energia renováveis, entre outros fatores.

Cada revolução industrial é seguida pelo surgimento e obsolescência de profissões, inclusive, das produzidas em revoluções anteriores. Isso porque muitas tecnologias são suplantadas por novas invenções.

 

Já pensou sobre o efeito coronavírus e o futuro das relações de trabalho?

A pandemia de coronavírus acelerou alguns aspectos da 4.ª revolução industrial, como a digitalização de processos. Isso porque muitas empresas tiveram que adaptar seus fluxos de trabalho para o ambiente virtual, para que seus funcionários continuassem a trabalhar de casa (home office) enquanto ocorriam os lockdowns. O distanciamento social necessário também ajudou no trabalho remoto.

Mesmo com o retorno gradativo de atividades paralisadas ou reduzidas pela pandemia, muitas atividades migraram para o ambiente online. Isso fez com que profissionais adaptados para esses meios conseguissem destaque.

Com mais pessoas conectadas, maior a produção de dados e, portanto, maior valorização de áreas ligadas ao gerenciamento de dados. Isso também corrobora com a lista das 13 profissões do futuro apresentadas anteriormente, uma vez que há várias ocupações ligadas à gestão de informações.

 

Como é a tecnologia no mercado de trabalho?

A tecnologia não é apenas responsável pelo surgimento ou obsolescência de profissões, uma vez que muitos equipamentos, mídias e plataformas passam a ser incorporados nos trabalhos já existentes. Dessa forma, eles simplificam, otimizam e causam outros efeitos nas atividades desempenhadas pelas pessoas.

Nesse sentido, mesmo que você não escolha uma das “profissões do futuro”, é importante ficar atento aos impactos que as novas tecnologias podem causar na área em que você pretende atuar.


Quais características as profissões do futuro têm em comum?

Como visto até agora, o principal ponto em comum entre as profissões do futuro é a tecnologia. Todas elas têm, em certo grau, alguma ligação com o uso tecnológico de ferramentas, dados e processos.

Dentro disso, temos o enfoque especial no gerenciamento de dados e de informações nas mais diversas áreas. Afinal, a tendência é crescer a produção de dados à medida que mais recursos tecnológicos são desenvolvidos e utilizados por um número maior de pessoas.

Outra característica importante para profissões que provavelmente serão mais cotadas ou que, ao menos, tendem a sobreviver é a capacidade de adaptação ou reinvenção. Por exemplo, quem trabalha com criatividade, como UX.

Isso porque é preciso uma boa experiência do cliente em aplicativos, sites, e-commerces etc. Daí vem a importância de adaptar o que se aprendeu de uma mídia a outra. No entanto, alguns preceitos fundamentais de User Experience podem ser aplicados em ambas.

Isso pode ocorrer igualmente com outras áreas que demandam produção de conteúdo. Isso porque o desenvolvimento de materiais (textos, vídeos, áudio etc.) pode ser feito em diferentes mídias e meios.

 

Fonte: Blog.Anhanguera